Por Duarte da Costa (Historiador)
Com o fim da última glaciação ocorrida há 12.000 anos, iniciou-se o período de sêcas no nordeste brasileiro e o desaparecimento dos últimos exemplares da mega fauna: Preguiça gigante, Tigre dente de sabre, entre outros animais dos quais hoje podemos ter informação no ''Museu Câmara Cascudo'' da (UFRN), e contemplar ainda raros exemplares fossilizados. Os cronistas do século XVII já se referiam às conseqüências das sêcas em nossa região. Posteriormente, Dr. Felipe Guerra, - “Sêcas Contra as Secas”, - Senador Eloy de Souza, - “O Calvário das Secas”, - Dr. Otto de Brito Guerra, Dr.Cortês Pereira de Araújo, e muitos outros estudiosos escreveram e tentaram entender o fenômeno que flagela o povo sofrido do interior. Há regiões em que a água para o consumo doméstico tem de ser transportada em caminhões pipas, modo de suprimento precário e insuficiente. A produção de alimentos, capim e outros produtos comestíveis para o homem e os animais ficam reduzidas às poucas vazantes existentes nos açudes. Como a região é pobre de outros meios, muitos lares ficam dependentes dos programas assistenciais do governo federal ou de minguadas aposentadorias rurais dos indivíduos idosos.
Com o fim da última glaciação ocorrida há 12.000 anos, iniciou-se o período de sêcas no nordeste brasileiro e o desaparecimento dos últimos exemplares da mega fauna: Preguiça gigante, Tigre dente de sabre, entre outros animais dos quais hoje podemos ter informação no ''Museu Câmara Cascudo'' da (UFRN), e contemplar ainda raros exemplares fossilizados. Os cronistas do século XVII já se referiam às conseqüências das sêcas em nossa região. Posteriormente, Dr. Felipe Guerra, - “Sêcas Contra as Secas”, - Senador Eloy de Souza, - “O Calvário das Secas”, - Dr. Otto de Brito Guerra, Dr.Cortês Pereira de Araújo, e muitos outros estudiosos escreveram e tentaram entender o fenômeno que flagela o povo sofrido do interior. Há regiões em que a água para o consumo doméstico tem de ser transportada em caminhões pipas, modo de suprimento precário e insuficiente. A produção de alimentos, capim e outros produtos comestíveis para o homem e os animais ficam reduzidas às poucas vazantes existentes nos açudes. Como a região é pobre de outros meios, muitos lares ficam dependentes dos programas assistenciais do governo federal ou de minguadas aposentadorias rurais dos indivíduos idosos.
Delas lembramos a sêca de 1877, 1915,
1932, 1958, 1970 e o período de cinco anos consecutivos de sêcas ocorridos
entre os anos de 1980 e 1984.
E depois desse período até nossos dias
não se registrou cinco anos em que o agricultor tenha conseguido colher
regularmente seus produtos.
O
Ministério da Integração Nacional e do Meio Ambiente, junto a outros órgãos e com discussão em
várias audiências públicas, trouxe a público a discussão dos últimos acertos
das obras de transposição do rio São Francisco, que foram iniciadas em abril do
ano de 2005.
Os Estados de Minas Gerais, Bahia,
Sergipe e Alagoas opõem-se alegando que a retirada da água inviabilizará a
produção de energia e outras
conseqüências prejudiciais à bacia do rio dos Currais, na época do estio.
A idéia da transposição das águas do rio
São Francisco está em pauta desde a época do Império, tendo sido desengavetada
no governo do Presidente José Sarney, pelo Ministro Dr. Aluízio Alves, que, com
constância incomum, conseguiu levar a idéia do projeto aos níveis atuais de
discussão e às proximidades de sua execução. O senador Fernando Bezerra, quando
Ministro da Integração Nacional, foi outro político que deu grande contribuição
à continuação do projeto que beneficiaria os Estados de Pernambuco, Ceará,
Paraíba e Rio Grande do Norte.
Pelo sim, pelo não, alguma medida urgente
deve ser tomada em prol da agricultura e pecuária sertanejas, evitando-se com
isso o êxodo do campo, a inchação das grandes cidades com suas conhecidas
mazelas.
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