30 de novembro de 2016

RÉQUIEM PARA EDUARDO VILAR

 Prof. Eduardo Vilar Cunha                                                                                           Foto: João Neto

Odúlio Botelho Medeiros
Em nome da Diretoria do IHGRN


“Quem é fiel nas pequenas coisas será fiel também nas grandes, e quem é injusto nas pequenas será injusto nas grandes”.(Lc. 16,10)


             Em vida o nosso pranteado JOSÉ EDUARDO VILAR CUNHA cumpriu muito bem a sua MISSÃO TERRESTRE ou mesmo conduziu com coragem a sua Cruz vivencial. Nascido em 1949, aqui mesmo em Natal, era filho do Médico Joaquim Luz Cunha e da Senhora Maria Vilar Cunha. De sua amena trajetória podemos adiantar que Eduardo nasceu para praticar o bem. Amigo dos seus amigos enfrentou as intempéries do destino com muita e eficaz dignidade.
Formou-se em Engenharia Civil pela nossa Universidade Federal e era graduado em Física pela UFPE (1970), também graduado em Jornalismo pela UNP (2008) e em Direito pela citada Universidade. Na verdade, Eduardo Vilar além de demonstrar uma inquietude intelectual, era possuidor de reconhecido domínio emocional, podendo ser considerado um homem leal e fiel aos seus inúmeros amigos. Poliglota, porque cursado em Espanhol – Elementar Málaga / Espanha em 2007; Inglês pela Internacional House London e Curso de Língua Italiana realizado em Firenze, na Itália. Mesmo sendo possuidor de vários títulos culturais, além de outros aqui referenciados – por serem tantos – considerava-se “da mesma estatura” diante dos outros contemporâneos, sem gestos de esnobismo ou mesmo de grandiloqüência.
O seu convívio aqui no Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte ocorreu de forma amena e respeitosa. Ultimamente, fazia parte de nossa Diretoria, onde ocupava o cargo de Diretor Financeiro-Adjunto e comparecia com regular freqüência à Casa da Memória, diminuída um pouco por força do mal que o atingiu fulminantemente. Embora já atingido pela “seta da enfermidade”, mesmo assim, comparecia às tertúlias “inventadas” por Ormuz, manejadas pelo violão de Roberto Lima e apoiadas pelo entusiasmo de Armando Holanda – um novo menestrel e Augusto Leal, o nosso querido Guga. Desejamos minhas senhoras e meus senhores, acrescentar a estas notas biográficas que Eduardo Vilar Cunha muito produziu em favor da cultura potiguar, tendo publicado vários trabalhos de cunho profissional, literários e jornalísticos, sendo autor do livro “Joaquim Luz: Memórias”, dentre tantos outros por ele elaborados. Foi um viajante efetivo, principalmente à França, pois a cultura francesa o encantava, como encantado agora está, na Misericórdia Divina.  Pregava Lucas – 17,16 – “Prostrou-se aos pés de Jesus e lhe agradeceu. E este era um samaritano”.
Recebam todos os seus familiares as nossas Homenagens Póstumas.



                                    

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