Prof. Eduardo Vilar Cunha Foto: João Neto
Odúlio Botelho Medeiros
Em nome da Diretoria do IHGRN
“Quem é fiel nas pequenas coisas será fiel também nas grandes, e quem
é injusto nas pequenas será injusto nas grandes”.(Lc. 16,10)
Em vida o nosso pranteado JOSÉ EDUARDO VILAR CUNHA
cumpriu muito bem a sua MISSÃO TERRESTRE ou mesmo conduziu com coragem a sua
Cruz vivencial. Nascido em 1949, aqui mesmo em Natal, era filho do Médico
Joaquim Luz Cunha e da Senhora Maria Vilar Cunha. De sua amena trajetória
podemos adiantar que Eduardo nasceu para praticar o bem. Amigo dos seus amigos
enfrentou as intempéries do destino com muita e eficaz dignidade.
Formou-se
em Engenharia Civil pela nossa Universidade Federal e era graduado em Física
pela UFPE (1970), também graduado em Jornalismo pela UNP (2008) e em Direito
pela citada Universidade. Na verdade, Eduardo Vilar além de demonstrar uma
inquietude intelectual, era possuidor de reconhecido domínio emocional, podendo
ser considerado um homem leal e fiel aos seus inúmeros amigos. Poliglota,
porque cursado em Espanhol – Elementar Málaga / Espanha em 2007; Inglês pela
Internacional House London e Curso de Língua Italiana realizado em Firenze, na
Itália. Mesmo sendo possuidor de vários títulos culturais, além de outros aqui
referenciados – por serem tantos – considerava-se “da mesma estatura” diante
dos outros contemporâneos, sem gestos de esnobismo ou mesmo de grandiloqüência.
O
seu convívio aqui no Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte
ocorreu de forma amena e respeitosa. Ultimamente, fazia parte de nossa
Diretoria, onde ocupava o cargo de Diretor Financeiro-Adjunto e comparecia com
regular freqüência à Casa da Memória, diminuída um pouco por força do mal que o
atingiu fulminantemente. Embora já atingido pela “seta da enfermidade”, mesmo
assim, comparecia às tertúlias “inventadas” por Ormuz, manejadas pelo violão de
Roberto Lima e apoiadas pelo entusiasmo de Armando Holanda – um novo menestrel
e Augusto Leal, o nosso querido Guga. Desejamos minhas senhoras e meus
senhores, acrescentar a estas notas biográficas que Eduardo Vilar Cunha muito
produziu em favor da cultura potiguar, tendo publicado vários trabalhos de
cunho profissional, literários e jornalísticos, sendo autor do livro “Joaquim
Luz: Memórias”, dentre tantos outros por ele elaborados. Foi um viajante
efetivo, principalmente à França, pois a cultura francesa o encantava, como
encantado agora está, na Misericórdia Divina. Pregava Lucas – 17,16 – “Prostrou-se aos pés
de Jesus e lhe agradeceu. E este era um samaritano”.
Recebam
todos os seus familiares as nossas Homenagens Póstumas.
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