Valério Mesquita
Aprendi
a me contentar com o que sou e com o que tenho, como falava o apóstolo Paulo.
Não me compraz abordar esse tema que representa, apenas, uma despretensiosa
opinião entre milhares. Falo para lembrar que o mundo precisa é de um bom
retorno à moral, aos bons costumes e às boas maneiras. O Brasil está
grandemente desacreditado no exterior, tanto do ponto de vista político e
esportivo, bem assim com relação a segurança e a moralidade pública. Hoje, se a
polícia agir para manter a ordem social é logo acusada de repressora. Se ela prender
o criminoso ou o viciado, a legislação penal permissiva e retrógada coloca-os
nas ruas para repetirem tudo outra vez. O país parece que não está mais
acreditando em si mesmo.
Os
princípios basilares da constituição de uma família, obra de Deus, estão sendo
confundidos e modificados pela opção individual de vida com pessoas do mesmo
sexo, em nome de falsa modernidade. Modernidade para mim é o progresso da ciência
médica, da informática, da engenharia, das comunicações, etc. Mas, em desagrado
com o que é sagrado e consagrado é degradação, degenerescência. O direito
individual de escolher a condição sexual, é assunto exclusivo de cada um que deve
ser respeitado. No entanto, tratar a união de parceiros iguais tal e qual uma
família constituída, significa destruir uma geração que já está contaminada e
descompensada pela perda da guerra contra a droga. Aonde a justiça brasileira
quer chegar? Trata com indiferença as passeatas que festejam o consumo da
droga. Depois, recebe com ceticismo o clamor popular para endurecer a
legislação penal contra os menores infratores que comandam hoje as estatísticas
criminais! E ai? O governo está criminalizando a pobreza porque falhou na
educação dos jovens. Ou vamos nos transformar numa imensa população carcerária
ou tudo virar mesmo um caos.
O
movimento dos sem-terras faz “gato e sapato”. Invade e depreda tudo! Aliás,
quando ocorrerá a invasão do MST ao STF? Os índios já deram o bom exemplo
intimidando a Câmara Federal. A legislação brasileira sobre esses assuntos
corporativos é frouxa e mixuruca. O excesso de tolerância pode causar mortes
por imprudência ou falta de autoridade. A grande burrice da escolha nacional de
gastar bilhões para salvar o falido futebol - em vez do próprio brasileiro, ser
humano, pobre, sem saúde e segurança, é um absurdo. Viva o circo! Abaixo o pão!
Um dia – o que não desejo – mas prevejo, quando acontecer uma tragédia que
atinja congressistas, ministros da área jurídica ou suas famílias, aí sim! Será
dada a largada. Os jovens ocupam as ruas do Brasil com protestos, lutando e
depredando mais para tirar centavos de uma passagem de ônibus do que pela vida,
pela punibilidade das gangues dos crimes hediondos.
Nas
antiguidades grega, romana e principalmente a judia, revelada no Antigo
Testamento, todas acreditavam em um Deus irado que punia todos que ameaçavam os
respectivos povos com catástrofes e sinistros. Na Bíblia Sagrada, Moisés,
Josué, Samuel, Ezequiel, Jeremias, Daniel, Isaías, além dos profetas menores,
todos escolhidos e inspirados por Deus,
descrevem intervenções divinas em defesa e preservação do povo judeu. Nos
dias de hoje, ante a derrocada moral do mundo, só temos a recorrer mesmo ao
Altíssimo. Esperar o retorno de Jesus Cristo, no final do milênio, conforme
rezam as Escrituras, parece ser a única salvação para depurar, higienizar e
moralizar o planeta. Se não ocorrer uma medida preventiva do Céu, tudo o mais
vai piorar igual a cantiga da perua. Quem viver, verá: o diabo favorecendo os
maus e a gente pedindo a Deus que nos acuda.
(*) Escritor
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