Edson Benigno
Cerro Corá é um município
do RN , que se destaca por está
entre o turismo do roteiro seridó. Entre os mais freqüentes roteiros oferecidos
aos turistas são: escultural, de aventura, pedagógico, da melhor idade e o arqueológico.
Sua beleza natural contribui para esta caminhada bela e atrativa e é por isso
que o município é considerado uma opção de fazer turismo natural e atraente.
Possui uma população de 11 mil habitantes e se constitui em zona de planejamento
das serras centrais.
Com
um clima bastante frio e paisagens bonitas, serve de nascente para o rio mais
importante do Estado, o rio Potengi. Todo mês de Maio, é realizado um grande
"Festival de Inverno", com queijo e
vinho, evento que já está inserido no calendário turístico do Rio Grande
do Norte. Este acontecimento é onde
reverencia o que a cidade tem de mais atraente: o frio da serra. Reúne todos os
dias um grande número de pessoas oriundas de toda a parte do nordeste.
Os monumentos naturais que fazem as
pessoas que a visitam voltar ao passado e se encantar com o esplendor da
natureza. Existe ainda o lago azul em Serra Verde , a nascente do rio potengi, tanques e
convento, feitos de pedras. Salas e salões bem divididos que causa admiração
aos mestres da arquitetura e da engenharia civil. Tudo arquitetado e construído
pela própria natureza, além de pinturas rupestres, vegetação nativa e um
magnífico pôr do sol.
Outra
característica, que a cidade possui, é o seu vasto calendário cultural de
eventos. No mês de agosto de 2012 foi realizado a II semana da cultura do município,
realizado em dois dias no lago da prefeitura. Na ocasião foram realizadas várias
exibições culturais, como pastoril da nascente, apresentação de cordel,
apresentações musicais, danças, mamulengos, repentistas entre outras
manifestações.
Já
é uma tradição anual a festa de São José no povoado Albino de Cerro Corá. Onde
há caminhada com a imagem do santo para a capela, o hasteamento da bandeira e a
missa de abertura da festa. Durante a semana há sempre novena às 19:00 horas.
Existe também na localidade a programação social desta festa do povoado
pertencente ao município serrano.
Muitos
eventos importantes da cidade são realizados naquele local, atraindo uma
multidão de pessoas. Entre estes acontecimentos estão a festa do padroeiro São
João Batista, a famosa vaquejada serrana, Festa
de Nossa Senhora do Rosário, Semana da Cultura, e a Festa da Emancipação Política da localidade, que é realizada todo ano no dia 11 do
mês de dezembro.
Além das tradicionais festas de Natal
e Réveillon, com muita queima de fogos existem ainda o Carnaval Serrano, que
se mantém há anos e reúne centenas de
foliões no centro da cidade ao longo de todos os três dias. Essas atrações atraem pessoas não
só do município e adjacências, como da cidade
de Natal e outros Estados vizinho do RN. Já são marcos importantes da
história de Cerro Corá.
Na
cidade existe o vale vulcânico adormecido há 25 bilhões de ano. Esse tipo de
vulcão se caracteriza pela sua inatividade aparente que se concretizou quando
houve o esfriamento da terra há bilhões de anos. Os pesquisadores deste tipo de
fenômeno natural e que vistam a região, afirmam que a possibilidade deste
vulcão entrar em atividade é remotíssima, por isso também é chamado de Pseudo-vulcão.
A
cratera do vulcão em sua parte mais baixa tem em torno de 700 metros de
profundidade a céu aberto e é contornada por lavras endurecidas, dispersas ou
alojada em blocos que tem aparência de toras de madeira preta empilhadas. A
mesma é cortada em seu leito por um riacho formado em todo o seu presente em
todo seu percurso por pedras de diversas cores.
A
paisagem nesta época do ano é extremamente seca e o clima quente durante o dia
amenizado por um vento que não para de soprar. A noite a temperatura é mais amena
com vento calmo e agradável. Cerro Corá está localizado na mesorregião central potiguar
que abrange a microrregião do Seridó e adjacências. A altitude varia de 500
a 900
metros acima do nível do mar, o que favorece o clima
frio nos meses de chuva.
Origem do município.
A história que deu
origem a cidade Cerro Corá começa com os índios Canindés e Janduís, que foram
os primeiros habitantes da localidade. Eles começaram uma sublevação no final
do século XVII, e uma expedição dirigiu-se à região com o objetivo de reprimir
o levante. Mas os grupos de povoamento só chegaram à localidade com a fixação
de colonizadores, apenas no século dedicado a agricultura e a pecuária.
A
primeira proprietária de terras na localidade foi Adriana de Holanda
Vasconcelos, que no ano de 1764 recebeu duas datas de terras. Dona Adriana doou
parte da serra que ficava em suas terras a Nossa Senhora Santana, surgindo o
nome Serra de Santana. Nos idos de 1886, o Major Lula Gomes, paraibano de
Picuí, proprietário da localidade chamada de Barro Vermelho, fundou o povoado
de Caraúbas, nome dado em referência à existência de carnaubeiras nas
redondezas.
Com
o incentivo inicial de Lula Gomes, o povoado se desenvolveu, contando ainda com
o importante trabalho de Manoel Salustino Gomes de Macedo,
João Soares de Maria, João Pinto, Manoel Osório de Barros e Tomaz Pereira de
Araujo. A primeira residência foi de Gracindo Deitado, onde hoje existe uma
loja de eletrodomésticos, na rua Sérvulo Pereira, centro.
O
primeiro nome do povoado foi Barro Vermelho, se assim dizia porque os vaqueiros
que ali passavam ficavam com as roupas tingidas pelo barro daquela cor. Depois,
o povoado se chamou Caraúbas, tendo passado a ser chamar Cerro Corá para não
ser confundido com o município homônimo da região Oeste do Rio Grande do Norte.
Em homenagem ao último momento histórico da
Guerra do Paraguai, o Presidente da Intendência de Currais Novos, João Alfredo
Galvão, o Joca Pires, no ano de 1922, mudou o nome do povoado para Cerro Corá,
passando a distrito do município de Currais Novos em 1938, pelo Decreto n.º
603.
No
dia 11 de dezembro de 1953, através da Lei número 1.031, desmembrado de Currais
Novos, o distrito de Cerro Corá passou à categoria de município do Rio Grande
do Norte. O então deputado estadual Cortez Pereira foi o autor do projeto de
lei de emancipação política do município, depois sancionada pelo então
governador Sílvio
Pedrosa.
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