Luciano
Capistrano
Professor:
Escola Estadual Myriam Coeli
Historiador:
Parque da Cidade
História
Memória
social, memória individual,
Memória
alicerce da história
Em
monumentos vestígios de um passado
Encontrado
na oralidade, documentos achados/ perdidos
Arquivos
públicos/privados, fungos, ácaros, fazedores
Da
nova história, o campo da história dilata, expande.
Vico,
Hegel, Croce, Toynbee, fronteiras antes lidas
Hoje
fontes relidas, releituras, reinterpretações
Novas
historiografias, visões, lições
Veyne
vê contos verdadeiros
Narrativas
cotidianas caminhantes literários
Da
tradição marxista Hobsbawm persiste/insiste
O
passado e a história podem/devem legitimar o presente.
Tempo
presente diálogos intermitentes
Olhar
o passado ver entre frestas racionalidades
Hoje
inexistentes, para além do factual
Marc
Bloch e LucienFebvre, vozes francesas
Apenas
a política não explica a vida,
Há
sinuosidades no caminho.
Não
são simples narrativas, visão positiva primitiva
Análises
descobrem estruturas sociais
Tempo
e temporalidade vias luminárias
Explicações
construídas sobre sociedades instituídas
Crias/recrias
em tempos de vulcões de larvas,
Singularidade
íntima, historiografia.
(Luciano
Capistrano)
Historiador
é minha profissão, trago acho que no sangue, pois, meu pai, tia e tios, trilharam os caminhos de
Clio, sigo, então, essa trilha. Atualmente desenvolvo minhas funções no Parque
da Cidade Dom Nivaldo Monte, sou concursado da Semurb, Secretaria Municipal de
Meio Ambiente e Urbanismo de Natal, e, ainda sou professor de História na
Escola Estadual Myriam Coeli, cheguei ao magistério estadual por meio de
concurso público. Tenho uma grande alegria em exercer meu oficio nestes
lugares. Em ambos, busco ser ético e respeitoso nos parâmetros da minha
profissão.
Da
Grécia de Heródoto até os nossos dias, muitas mudanças ocorreram na compreensão
do fazer histórico, a clássica pergunta: O que é História? Ainda permeia minhas
andanças nas terrasde E. H. Carr, Paul Veyne, Marc Bloch, Eric Hobsbawm,
Jacques Le Goff, Ciro Flamarion Cardoso, Circe Bittencourt, e, tantos outros
historiadores, responsáveis por pavimentarem esta estrada que sigo em busca de um norte, de
uma construção, nada tranquila e nem definitiva do que é História.
Em
linhas gerais, vejo a História como a ciência capaz de fazer compreender as
transformações vivenciadas pela sociedade humana. Explicações, claro, fundadas
na historicidade, assim, o tempo é fundamental no ofício do Historiador.
A
uma relação intrínseca entre os fatos, a interpretação e o Historiador, as
escolhas que faço no meu mister, diz muito das minhas escolhas teóricas, das
minhas compreensões do mundo em que estou inserido, se existe o fato, busco ver
o processo, os fatores determinantes ou não, de determinado acontecimento. O
fato não é algo isolado, no tempo e no espaço, faz se necessário compreender o
processo, neste sentido, não basta a “narrativa” seca, é, necessário à
interpretação, aí, reside à reflexão do Historiador.
Historiador
Clio
memórias
Descortina
ações
Constrói
histórias
Leituras
documentais
Vestígios
rupestres
Papéis,
oralidades
Historiadores
Intérpretes
de passados
Esquecidos
Nos
corredores obscuros
Do
poder
Ofício
de dizer
O
esquecido por muitos!
(Luciano
Capistrano)
Meu
amigo velho, faço dessa escrita minha afirmação de amor a HISTÓRIA, quando há
uns anos atrás escolhi o curso de História, já tinha a certeza da feliz
escolha, não me vejo, hoje, em outras áreas do conhecimento, em outra
profissão.
Me
permitam finalizar citando Eric Hobsbawm, um Historiador de muitas reflexões:
Eu
costumava pensar que a profissão de historiador, ao contrário, digamos, da de
físico nuclear, não pudesse, pelo menos, produzir danos. Agora sei que pode.
Nossos estudos podem nos converter em fabricas de bombas, como os seminários
nos quais o IRA aprendeu a transformar fertilizantes químicos em explosivos.
Essa situação nos afeta de dois modos. Temos uma responsabilidade pelos fatos
em geral e pela crítica do abuso político-ideológico da história em particular.
(HOBSBAWM, Eric. Sobre HISTÓRIA, São Paulo: Companhia Das Letras, 2011, p.
17-18)
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