24 de julho de 2013

Em homenagem a Kardec

Se soubesse o que sei agora!

O dono de um pequeno comércio, amigo de Olavo Bilac, abordou-o na rua: Sr. Bilac, estou precisando vender o meu sítio que o senhor tão bem conhece. Poderá redigi o anuncio para o jornal?.
Olavo Bilac apanhou o papel e escreveu “Vende-se encantadora propriedade, onde cantam os pássaros ao amanhecer, no extenso arvoredo, cortada por cristalina e marejantes águas de um ribeiro. A casa banhada pelo sol nascente oferece a sombra tranqüila das tardes, na varanda”.
Meses depois o poeta Olavo Bilac encontra-se com o homem e pergunta-lhe se havia vendido o sitio . “Nem pense nisso homem, pois quando li o anuncio percibi a maravilha que tinha”. Respondeu homem.

Moral da história: Às vezes descobrimos que as coisas que temos conosco e vamos atrás de miragem de falsos tesouros.

Em homenagem a Kardec


A Cultura atingira o apogeu da descrença,
Imergira-se o Templo em Fumo de vanglória
E, embora fosse o Cristo a eterna luz da História,
Afligia-se a Terra em sombra espessa e imensa.

A Civilização padecia a presença
De soberano caos em púrpura irrisória ,
Sob a pompa do verbo esfervilhava a escória
Da cegueira e do escárnio a erguer-se em treva densa

Mas Kardec domina a enorme noite humana
E traz no Espiritismo a Fé que se engalana,
Ao fulgor da Razão generosa e sincera...
O Evangelho ressurge. O céu brilha de novo.
E Jesus, retornado ao coração do povo

Acende para o mundo o Sol da Nova Era.

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