Caros leitores seguimos com a intenção de compartilhar experiências vividas e com a certeza que este compartilhamento faz crescer e/ou aflorar sentimentos, conhecimentos e que com estes podemos ter uma compreensão maior do direito seja ele econômico, técnico jurídico ou apenas direitos.
Em recente visita ao velho continente tive a oportunidade de contemplar o paradoxo entre a grandiosidade das construções milenares de castelos, fortalezas, templos, igrejas e tantas outras mega construções, a época com a utilização de pouquíssima tecnologia e tantas outras coisas que facilitam hoje em dia o trabalho do homem.
Por outro lado construções novíssimas que se utilizam das técnicas mais avançadas como o metro de Madrid, o novo teatro de opera em Paris, o trem bala interligando países, tuneis submarinos entre tantas outras.
Da mesma forma vemos o antagonismo entre a riqueza da época áurea já vivida pelo velho continente com os descobrimentos, as colonizações, as construções em cúpulas de ouro.
E hoje países assolados por uma profunda crise econômica mergulhados em um poço que parece não ter fundo. Em conversas informais com taxistas, garçons, proprietários de pequenos estabelecimentos e diversas pessoas que representam a real parte da sociedade que esta sendo atingida na maioria destes países, tive a sensação que estas não encontram ou não procuram mais a luz no fim do túnel.
Desta forma podemos ver que quando falamos e enaltecemos tanto este “dito” primeiro mundo observemos que este “primeiro mundo” foi construído em grande parte as custas das riquezas do nosso terceiro mundo, observemos também que apesar da nossa pouca historia (500 anos ) já passamos por muitas lutas e crises demonstrando que somos um povo guerreiro, com brio e trabalhador.
Como pode ser dito: pardon monsieur, j’aime le Brésil ou perdón señor me gusta el Brasil.
O mérito do Advogado é não fugir da luta, ao contrário, sua satisfação só se alcança com a vitória acerca da dificuldade.
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